A Virgem Maria, fonte de salvação
São Benedito, 11 de julho de 2012 (SISF). O Santuário Nosssa Senhora de Fátima, celebra nesta sexta-feira, a grande romaria do TREZE de julho. Veja a nossa programação e o tema na sequência desta matéria. Organize sua caravana e venha participar. Teremos uma imensa alegria em recebê-los aqui.
Programação:
Tema: A Virgem Maria, fonte de salvação.
Missas:
06h30 – Pe. Antonio Irineu – Santuário.
08h00 – Pe. Arnalton – Paróquia São Benedito.
10h00 – Pe. Eufrásio – Paróquia de Varjota.
12h00 – Pe. Fellinto Britto – Paróquia de Croatá.
15h00 – Pe. Anchieta – Area Pastoral Beato João Paulo II.
17h00 – Pe. Antonio Irineu.
19h00 – Pe. Antonio Irineu.
Confissões:
A partir das 09h00 e ao longo de todo o dia – Capela da Misericórdia.
A Virgem Maria, fonte de salvação
Na Romaria deste mês de julho, celebraremos Maria como fonte de salvação, enquanto deu à luz o único Salvador, Jesus Cristo e pelo mistério da intercessão Deus a constituiu canal que nos traz os dons da redenção.
Com este título de “fonte”, a Mãe do Senhor é honrada freqüentemente nos textos litúrgicos da Igreja; pois é chamada “fonte de água viva”, “fonte de amor”, “fonte de clemência”, “fonte de graça”, “fonte de misericórdia”, “fonte de salvação”.
Muitos são também os santuários dedicados a Nossa Senhora sob o título de “fonte”: neles não raro jorram fontes de água, e os fiéis acorrem para saciar a sede. Entre eles se salienta o célebre santuário da Mãe de Deus “fonte vivificante”, construído em Constantinopla no século IV e o santuário de Lourdes, erguido ao lado da gruta onde Nossa Senhora apareceu a Bernadete e fez jorrar uma fonte de água.
A fonte, como imagem de abundância e generosidade salvíficas, aparece muito na cultura bíblica, por ser uma cultura de êxodo e deserto. “Tirareis águas com alegria das fontes da salvação”, diz o salmista. A rocha do Horeb, a passagem do Jordão, a torrente da visão profética estão presentes na memória do povo como sinais de bênção.
O evangelista São João retoma o símbolo da água como elemento regenerador: junto ao poço de Jacó, Jesus fala de uma água que matará a sede para sempre. Aconselha Nicodemos a renascer da água. Promete a água viva do Espírito Santo. Finalmente, relata que do lado aberto do Crucificado brota essa fonte de água e sangue que simbolizam os sacramentos do batismo (água) e da Eucaristia (sangue).
Esse coração aberto de Jesus é um modo poético de descrever o poderoso amor que ele esbanjou durante toda a sua vida. Seu peito aberto pela lança do soldado, expressa a total doação que faz de si, imediatamente depois de nos ter deixado sua Mãe e de haver dado o seu último suspiro. O mistério da salvação consumou-se: “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3,16.
Se Jesus é nossa única fonte de salvação, em que sentido Maria recebe este título e outros semelhantes, como “fonte de caridade” ou “fonte de clemência”? A Virgem é fonte de salvação pelo mistério de intercessão, que exerce diante de Jesus em nosso favor e na medida em que Cristo a associa a si como co-redentora. O lado aberto de Jesus e a dor fecunda de Maria ao pé da cruz são duas fontes que, em seguida, se unem, regam e redimem aquele que se sente acusado por sua consciência; absolvem o que se vê acusado por seus semelhantes; fazem crescer em cada pessoa aquilo que a pode elevar, promover e salvar.
Compartilhe: