Romaria da Paixão é encerrada neste “Domingo de Ramos”

A Romaria da Paixão no Santuário Diocesano Nossa Senhora de Fátima foi um evento profundamente marcante que demonstrou a fé e a devoção dos fiéis, celebrando o Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa. As festividades incluíram missas, procissões, bênçãos de ramos e momentos de reflexão sobre o sacrifício de Jesus e sua ressurreição, com destaque para a participação de Maria Santíssima.

A dor de Nossa Senhora ao encontrar seu Filho no caminho do Calvário é única e incomparável. Ela o viu carregando a pesada cruz e sendo humilhado como se fosse um criminoso. Mesmo diante dessa tormenta, Maria se manteve firme, aceitando a vontade divina como sua fonte de força.

No encontro com Sua Mãe, os olhares de Jesus e Maria se cruzaram, comunicando-se de uma forma profunda e silenciosa. Embora palavras não tenham sido trocadas, ficou claro para Maria que sua própria dor deveria se unir à d’Ele. Essa união de sofrimento entre Jesus e Maria se tornou inspiração para inúmeros mártires e mães aflitas ao longo dos séculos.

Esse encontro entre Mãe e Filho é tão significativo para o povo católico que a procissão do encontro é realizada na Semana Santa. Seja nas ruas ou em praças, os fiéis recriam e revivem esse encontro cheio de significado.

Para nós, que frequentemente tememos os sacrifícios, essa reflexão nos ensina a aceitar a vontade de Deus, assim como Jesus e Maria o fizeram. É no silêncio dos sofrimentos que encontramos consolo para nossas almas aflitas. Os olhares de Jesus e Maria podem nos fortalecer e confortar em momentos difíceis.

Maria compartilhou e viveu os tormentos da Paixão de seu amado Filho. Ela o encontrou no Calvário, ferido, coroado de espinhos, esbofeteado e humilhado. A dor indescritível de ver seu Filho Santo, carregando a cruz do suplício, é inimaginável para qualquer mãe.

A procissão do encontro nos permite sentir profundamente o significado desse momento. Quando nos aproximamos de Maria em oração e meditação, o silêncio transforma-se em força para nossas almas. Esse encontro ensina a superar as aflições, oferecendo tudo a Deus, em silêncio e com amor.

O silêncio durante os sofrimentos é essencial. Nossa Senhora e Jesus nos mostram que é possível suportar dores físicas e espirituais em silêncio, com dignidade e amor divino. Esse exemplo de humildade e coragem nos edifica, fortalece e nos guia à santidade. Como dizia São Francisco de Sales, ninguém se torna verdadeiramente humilde e santo sem passar pela prova da humilhação. Jesus e Maria nos ensinam que o sofrimento silencioso pode ser transformador e santificador.

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